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Ideb 2009: uma luz no fim do túnel


 

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, divulgaram, no dia 1º deste mês, o resultado nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb, referente ao ano de 2009.

O Ideb foi criado pelo Inep no ano de 2007e utiliza-se de uma escala de zero a dez, para avaliar a qualidade da educação básica no País como um todo e isoladamente nas diferentes regiões, estados, municípios e escolas. Utiliza como instrumentos dados sobre a aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, obtidos, respectivamente, no Censo Escolar, e no SAEB ( Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil.

Os resultados do Ideb começaram a ser coletados em 2005 e levaram ao estabelecimento de metas bienais de qualidade a serem atingidas por escolas, municípios e unidades da federação, de forma a contribuir para que o Brasil atinja, até o ano de 2021, o patamar educacional da média dos países da OCDE ( Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que congrega os países mais industrializados da economia do mercado. Isso significa, segundo o Inep, "progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2021".

A importância desse índice para o desenvolvimento da educação nacional é que ele permite um diagnóstico apurado da situação da educação brasileira, na medida em que permite a identificação dos estados, municípios e escolas que necessitam de mais investimentos financeiros, de apoio técnico, ou mesmo de uma maior cobrança de resultados. Além disso, cada rede de ensino ou escola em particular pode utilizar os dados obtidos como parâmetro para um redirecionamento do trabalho desenvolvido.

Nesse artigo, faremos uma análise dos dados apresentados pelo Inep em cada uma das etapas da educação básica, verificando a possível evolução dos resultados dos sistemas de ensino nas diferentes regiões, nos segmentos escolas municipais, escolas estaduais e escolas privadas e suas contribuições para o índice nacional, concluindo com uma análise do desempenho da região Sudeste, suas capitais e a comparação como os índices obtidos no Estado do Espírito Santo.

OS ÍNDICES NACIONAIS

Na avaliação referente ao ano de 2009, todos os segmentos avaliados nos anos iniciais do ensino fundamental obtiveram índices maiores do que os estabelecidos nas metas para o Brasil: o índice nacional foi de 4,6, meta estabelecida para o ano de 2011. O resultado ultrapassou em 0,3 a meta estabelecida para o ano de 2009.

No segmento escolas estaduais, a meta estabelecida era de 4,3 e o índice obtido foi de 4,9, índice superior à meta de 2011(4,7); no segmento escolas municipais, a meta estabelecida era de 3,8 e o índice obtido foi de 4,4, índice superior à projeção para 2011 ( 4,2 ); nas escolas privadas, o índice foi de 6,4 para uma meta estabelecida de 6,3, índice inferior à projeção para 2011 (6,6 ).

As metas definidas para o ano de 2021 são 6,0 para o índice nacional, 6,1 para as escolas estaduais, 5,7 para as escolas municipais e 7,5 para as escolas privadas.

No caso do índice nacional e dos segmentos escolas estaduais e municipais, a situação se repete na avaliação das séries finais do ensino fundamental: o índice nacional foi 4,0 quando a projeção era de 3,7, superior à projeção para 2011 (3,9); o índice obtido pelas escolas estaduais foi de 3,8 para uma projeção de 3,5 para 2009 e 3,8 para 2011. No caso das escolas privadas, o índice foi de 5,9 e a meta estabelecida era de 6,0. A projeção para 2011 é de 6,2.

Já no ensino médio, apenas o índice nacional e as escolas estaduais superaram as metas definidas: o índice nacional foi de 3,6 e a meta projetada de 3,5, e as escolas estaduais alcançaram o índice 3,4 para uma meta projetada de 3,2. No caso das escolas privadas, o índice obtido foi de 5,6 para uma meta de 5,7. Aliás, o segmento escolas privadas de ensino médio, se considerarmos o índice nacional, não têm apresentado avanço desde 2005 e, apesar de ter alcançado a meta no ano de 2007, desde 2005, o índice obtido se mantém constante.

OS RESULTADOS POR REGIÃO:

A avaliação nas diferentes regiões do País mostram que as projeções para o índice nacional foram alcançadas em todas as etapas da educação básica, com destaque, nas séries iniciais do ensino fundamental, para o Distrito Federal que alcançou o índice de 5,6 para um índice projetado de 5,2. As demais regiões alcançaram, também, índices bem superiores às projeções: a Região Nordeste, índice de 3,8 para uma projeção de 3,3; a Região Centro-Oeste, índice de 4,9 para uma projeção de 4,4; a Região Norte, índice de 3,8 para uma projeção de 3,4; a Região Sul, índice de 5,1 para uma projeção de 4,8 e, a Região Sudeste, índice de 5,3 para uma projeção de 5,0.

Em todos os casos, houve um avanço nos índices obtidos desde o ano de 2005, sendo importante citar que apenas as Regiões Sul e Sudeste não alcançaram as projeções definidas para o ano de 2011, ficando, no entanto, os índices obtidos a um décimo do índice projetado.

No segmento escolas estaduais, também analisando o desempenho das séries iniciais do ensino fundamental, todas as regiões obtiveram índices superiores aos projetados, destacando-se, mais uma vez, o Distrito Federal com o maior índice: 5,4 para uma projeção de 4,8, seguida da região Centro-Oeste, com um índice de 5,0 para uma projeção de 4,3.

Mais uma vez, verificou-se que, em todas as regiões, também neste segmento, houve um crescimento nos índices obtidos desde o ano de 2005, alcançando elas, com exceção da região Sul, as projeções feitas para o ano de 2011.

No segmento escolas privadas, apenas o Distrito Federal não alcançou o índice projetado para o ano de 2009, ficando dois décimos abaixo o índice alcançado. Também em 2007 o índice projetado não foi alcançado.

Nesse segmento, nenhuma região alcançou ou ultrapassou a projeção para o ano de 2011.

A análise dos dados coletados nas séries finais do ensino fundamental por região indica que todas elas alcançaram o índice projetado para o ano de 2009, sendo que apenas a região Sudeste não obteve o índice projetado para 2011.

Analisando-se os dados obtidos no conjunto das escolas estaduais de cada região também se verifica o alcance do índice projetado. No caso das escolas privadas, a região Sul e o Distrito Federal não obtiveram os resultados projetados.

Verificando-se o desempenho das escolas estaduais desde o ano de 2005, verifica-se que houve um crescimento significativo em todas as regiões, enquanto no desempenho das escolas privadas o mesmo não ocorreu: na região Norte, o índices dos anos de 2007 e 2009 se mantiveram constantes (5,3) e inferiores ao índice de 2005; na região Sul, o índice de 2005 foi igual ao de 2007 (6,1) e houve um acréscimo de um décimo no ano de 2009 (6,2); na região Sudeste, os índices de 2005 e 2007 comportaram-se como os da região Sul, com a diferença que, em 2009, o índice caiu para 6,0; no Distrito Federal, os índices obtidos foram, respectivamente, 6,0, 5,9 e 5,8. Assim, apenas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste foi registrado um crescimento no desempenho das escolas privadas. Na avaliação do ano de 2007, a região Norte e o Distrito Federal não alcançaram os índices projetados.

No caso do ensino médio, todas as regiões alcançaram o índice projetado, repetindo-se esse comportamento também quando consideradas apenas as escolas estaduais. No segmento escolas privadas, apenas as regiões Norte e Centro-Oeste alcançaram os índices projetados.

Analisando-se a série histórica dos desempenhos dos diferentes segmentos, verifica-se que a região Norte tem apresentado um desempenho crescente em todos os segmentos, já tendo alcançado, em todos eles, as projeções para o ano de 2011. As regiões Nordeste e Sul estão nessa mesma situação no caso do índice total e das redes estaduais, mas no caso do segmento escolas privadas, desde 2007 o desempenho tem sido aquém das projeções, tendo ocorrido de 2005 para 2007 uma diminuição do índice que aponta o desempenho. Na região Sudeste, apesar de ter ocorrido crescimento no desempenho regional e na rede estadual, apenas este isoladamente é igual à projeção para 2011. No caso do segmento escolas privadas, desde 2007 o índice projetado não é alcançado, sendo que de 2005 para 2007 ele se manteve constante e de 2007 para 2009 ele sofreu um decréscimo de um décimo. Na região Centro-Oeste, o crescimento de desempenho foi verificado no índice total da região e na rede estadual de ensino que obteve, em 2009, o índice projetado para 2011. No caso do segmento escolas privadas, a série histórica é representada pelos números 5,7, 5,5 e 5,8, verificando-se um decréscimo do índice de 2005 para 2007, o que culminou com o não alcance dos índices projetados. No Distrito Federal, apenas a rede estadual de ensino tem apresentado crescimento nos índices, tendo ocorrido, nos índices regional e das escolas privadas, uma diminuição do resultado de 2007 com relação ao de 2005.

Verificamos assim que a série histórica do Ideb iniciada em 2005 mostra que a educação no País está avançando e conseguindo ultrapassar as metas estabelecidas, levando o Ministro da Educação, Fernando Haddad a admitir, de acordo com o jornal "A Gazeta" de 5 de julho, uma revisão nos números estabelecidos.

Entendo que o Inep, responsável pela avaliação, pode convidar um grupo de pesquisadores para começar a avaliar a necessidade e a oportunidade de fazer isso agora.

A REGIÃO SUDESTE

Os dados apresentados demonstram que os índices totais obtidos pela região superaram as metas para o ano de 2009 em todas as etapas da educação básica, destacando-se o desempenho das escolas estaduais que, tanto nas séries iniciais do ensino fundamental, como nas finais, superaram a projeção feita para o ano de 2011. Além disso, no caso do ensino médio, o índice obtido corresponde ao esperado para o ano de 2011.

Já o segmento escolas privadas só obteve êxito nos resultados do Ideb 2009 nas séries iniciais do ensino fundamental, destacando-se o fato de que a série histórica iniciada em 2005 indica a constância dos índices nos anos de 2005 e 2007, isto é, não foi apresentada evolução nesse período. Também nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, a pontuação obtida em 2005 é a mesma que em 2007, com o agravante de que esse índice foi ainda menor em 2009: nas séries finais do ensino fundamental a série histórica foi 6,1, 6,1 e 6,0 e, no ensino médio, 5,7, 5,7 e 5,6.

As notas médias padronizadas calculadas com base na Prova Brasil/SAEB, que abrange as disciplinas matemática e língua portuguesa, nas séries iniciais do ensino fundamental sofreram elevação, tanto se considerarmos a região, como cada um dos segmentos. No entanto, o segmento escolas privadas, considerando-se a série histórica, sofreu uma diminuição da pontuação do ano de 2005 para 2007, felizmente recuperada em 2009: 6,46 em 2005, 6,44 em 2007 e 6,93 em 2009. A rede de escolas estaduais, por outro lado, sofreram um acréscimo em sua pontuação de 0,61, enquanto na região sudeste o acréscimo foi de 0,56 e no segmento escolas privadas foi de 0,49.

Analisando a pontuação obtida em cada disciplina, matemática e língua portuguesa, desde o ano de 2005, verifica-se que, em matemática, houve evolução dos resultados, enquanto em língua portuguesa, nos dois segmentos, a pontuação de 2007 foi menor que a de 2005, mas, em 2009, houve evolução dos resultados em ambos.

Nas séries finais do ensino fundamental, as notas médias padronizadas sofreram evolução na região e no segmento escolas estaduais, mas, as escolas privadas, em 2009, apresentaram uma média inferior à média de 2005, apresentando uma série histórica com os seguintes números: 6,40, 6,36 e 6,37.

A pontuação alcançada em cada disciplina mostra que a região Sudeste, avaliada como um todo, e o segmento escolas estaduais evoluíram de 2005 para 2007e de 2007 para 2009. No segmento escolas privadas, em matemática, o comportamento é de involução, apresentando os seguintes resultados: 302,27, 301,84 e 298,94. Em língua portuguesa, de 2005 para 2007 houve também uma involução( de 281,51 para 279,85) e, em 2009, a pontuação foi de 283,06.

No ensino médio, a região apresentou evolução das notas médias padronizadas, resultado semelhante ao da rede estadual de ensino, enquanto o seguimento escolas privadas apresentou um decréscimo: de 6,12 em 2007 para 6,0 em 2009, resultado menor ainda que a média de 2005 ( 6,11).

A análise da pontuação obtida isoladamente em cada disciplina mostra que, em matemática, a região Sudeste teve diminuição da pontuação de 2007 para 2009, 280,42 para 280,23, apresentando evolução em língua portuguesa. A rede estadual evoluiu nas duas disciplinas, enquanto o segmento escolas privadas sofreu involução em ambas, sendo que, em matemática, ele não conseguiu alcançar o desempenho do ano de 2005, ficando a série histórica assim representada: 339,57 , 338,82 , 331,30. Em língua portuguesa, a pontuação foi assim apresentada: 310,43, 338,82 , 311,09.

O ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O índice estadual referente às séries iniciais do ensino fundamental indica que o Estado do Rio de Janeiro alcançou o índice projetado para 2009, e a série histórica evidencia evolução dos índices alcançados desde o ano de 2005. No entanto, analisando-se separadamente os segmentos rede estadual e escolas privadas, verifica-se que os índices obtidos ficaram aquém dos índices projetados: a rede estadual obteve o índice 4,0 e o índice projetado era de 4,1 e o segmento escolas privadas obteve índice 5,9, quando o índice projetado era de 6,1. Apesar disso, verifica-se evolução nos índices obtidos desde o ano de 2005, assim como nas médias padronizadas.

A análise das pontuações obtidas nas disciplinas matemática e língua portuguesa indicam evolução em matemática tanto no que se refere à pontuação total, como nos segmentos escolas estaduais e escolas privadas. Em língua portuguesa, a pontuação globalizada demonstra que em 2007 houve um decréscimo da pontuação obtida em 2005, mas recuperada em 2009, ocorrendo o mesmo no resultado das escolas estaduais. No caso das escolas privadas, a involução se deu de 2007 para 2009,caindo a pontuação de 209,76 para 209,47.

Nas séries finais do ensino fundamental, apesar da projeção ter sido alcançada, verifica-se que não ocorreu evolução de 2007 para 2009, ambos com índice 3,8. Nos segmentos escolas estaduais e escolas privadas, os índices projetados foram atingidos, verificando-se que, de 2005 para 2007, não houve evolução nos dois casos. Nos dois casos analisados, houve aumento das médias padronizadas.

As pontuações obtidas nas disciplinas avaliadas também sofreram evolução desde 2005, excetuando-se o segmento escolas privadas que, em 2007, obteve pontuação inferior à de 2005, mas recuperadas em 2009.

No ensino médio, desde 2007, o índice estadual projetado não é alcançado e a série histórica parece indicar uma paralisia no sistema: 3,3, 3,2, 3,3. No segmento escolas estaduais, essa característica é ainda mais evidente, com a série histórica assim representada: 2,8, 2,8, 2,8. Em 2007, o índice projetado foi alcançado, mas em 2009, não. Assim, apenas as escolas privadas atingiram o índice projetado.

Apesar dessa análise, as médias padronizadas e a pontuação nas disciplinas avaliadas têm evoluído.

O ESTADO DE SÃO PAULO

Os índices estadual, das escolas estaduais e das escolas privadas nas séries iniciais do ensino fundamental foram superiores aos índices projetados para o ano de 2009, alcançando ou ultrapassando, no caso dos índices das escolas estaduais e das escolas privadas, os índices projetados para 2011. É importante destacar que, no caso das escolas privadas, no ano de 2007, o índice obtido foi inferior ao projetado, mas em 2009, o índice sofreu um acréscimo de 0,8, ultrapassando em 0,1 o índice de 2011.

Também nas médias padronizadas houve evolução nos resultados de todos os segmentos.

No geral, as pontuações obtidas nas disciplinas avaliadas evoluíram tanto de 2005 para 2007, como de 2007 para 2009. No entanto, de 2005 para 2007, houve um decréscimo da pontuação das escolas estaduais na disciplina matemática e, nas escolas privadas, em ambas as disciplinas.

Nas séries finais, o índice estadual e o índice referente às escolas estaduais alcançaram os índices projetados para 2009, sendo que, no caso das escolas estaduais, o índice obtido já superou o projetado para 2011. As médias padronizadas apresentam, também, evolução, ocorrendo o mesmo nas pontuações obtidas em matemática e língua portuguesa.

No caso das escolas privadas, verifica-se que os índices vêm decrescendo desde 2005 ( 6,3, 6,2 e 6,0), não tendo, portanto, este segmento alcançado os índices projetados em nenhum dos biênios avaliados. Da mesma forma, as médias e as pontuações obtidas nas disciplinas avaliadas são decrescentes: em matemática a pontuação obtida no ano de 2005 é 305,37 e a de 2009, 280,59; em língua portuguesa, a pontuação do ano de 2005 é 285,78 e a de 2009, 280,59).

O comportamento do ensino médio no estado de São Paulo e nas escolas estaduais isoladamente, no que se refere aos índices obtidos, é similar ao do ensino fundamental, apresentando índices crescentes desde o início da série histórica e alcançando os índices projetados para 2011 já na avaliação de 2009. Nas pontuações obtidas nas disciplinas, a pontuação geral em matemática teve um decréscimo de 279,43 em 2007para 278,10 em 2009. Em língua portuguesa, as pontuações são crescentes. No entanto, as pontuações das escolas estaduais são crescentes desde o ano de 2005.

As escolas privadas não alcançaram o índice projetado, ficando o número obtido 0,6 ponto aquém do desejável. A média padronizada nesta avaliação sofreu um decréscimo de 0,41 ponto com relação à obtida em 2007. Também as pontuações nas disciplinas foram inferiores às do ano de 2007: em matemática, a pontuação decresceu de 337,98 para 319,03, representando uma diferença de 18,95 pontos; em língua portuguesa, o decréscimo foi de 9,69 pontos, indo de 310,86 em 2007 para 301,17 em 2009.

O ESTADO DE MINAS GERAIS

No estado de Minas Gerais, os índices estadual e o referente apenas às escolas estaduais nas séries iniciais do ensino fundamental, atingiram a meta projetada, mas o índice referente às escolas privadas ficou aquém da projeção, da mesma forma que em 2007. As médias padronizadas sofreram acréscimo em todos os casos, assim como as pontuações obtidas em matemática e língua portuguesa.

Nas séries finais, o comportamento foi o mesmo, destacando-se que as escolas privadas não alcançaram a meta projetada também em 2007. No entanto, em todos os casos, as médias padronizadas da série histórica iniciada em 2005 são crescentes, assim como as pontuações obtidas nas disciplinas avaliadas, excetuando-se a pontuação em matemática das escolas privadas de 2005 para 2007 que sofreu um decréscimo de 1,43.

No ensino médio, as escolas privadas não alcançaram o índice projetado tanto em 2007, como em 2009. A média padronizada das escolas estaduais decresceu de 4,66 para 4,59, mas as pontuações obtidas nas disciplinas têm crescido de avaliação para avaliação. Quando avaliado o estado como um todo, as pontuações em matemática têm decrescido desde 2005 e a de português sofreu decréscimo de 2007 para 2009. No caso das escolas particulares, houve decréscimo de 2005 para 2007.

O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

No Espírito Santo, todos os índices apurados nas séries iniciais do ensino fundamental ultrapassaram o índice previsto para 2011. As notas médias padronizadas têm crescido desde 2005, com exceção das escolas privadas em que de, 2005 para 2007, houve um decréscimo na pontuação: de 6,39 para 6,34. Mas, em 2009 esse número foi de 7,04. Considerando o índice total, as pontuações obtidas nas disciplinas matemática e língua portuguesa têm apresentado uma série crescente, apesar de, tanto as escolas estaduais, como as privadas terem apresentado decréscimo em suas pontuações de 2005 para 2007 na disciplina língua portuguesa.

Nas séries finais, os índices projetados também foram alcançados por todos os segmentos. As notas médias padronizadas têm apresentado um comportamento que denota crescimento desde o início da série histórica em 2005, com exceção das escolas estaduais que, de 2005 para 2007, tiveram um decréscimo de 0,02. As pontuações obtidas nas disciplinas avaliadas indicam que em matemática o resultado do ano de 2009 é inferior ao obtido em 2005, sendo a série histórica assim representada: 247,76, 243,82 e 246,37.

No ensino médio, o índice estadual foi inferior ao projetado, com as escolas estaduais apresentando índice superior ao projetado e as escolas privadas não alcançando a meta para 2009. As notas médias padronizadas em nível estadual sofreram decréscimo de 2005 para 2007, sendo que nas escolas estaduais esse comportamento se repete, enquanto nas escolas privadas o decréscimo se deu de 2007 para 2009. As pontuações obtidas em matemática e língua portuguesa em nível estadual sofreram decréscimo de 2005 para 2007, o mesmo ocorrendo quando consideradas as escolas estaduais isoladamente. As escolas privadas apresentaram decréscimo de 2007 para 2009 em matemática e apresentaram um pequeno aumento em língua portuguesa: de 312,64 para 312,94.

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS ESTADOS DA REGIÃO SUDESTE

Na região Sudeste, nas séries iniciais do ensino fundamental, o estado de Minas Gerais apresentou o maior índice (5,6), seguido de São Paulo (5,5), Espírito Santo (5,1) e Rio de Janeiro (4,7). Nas séries finais o estado de São Paulo apresentou o melhor desempenho, obtendo índice de 4,5, seguido de Minas Gerais com 4,3, Espírito Santo com 4,1 e Rio de Janeiro com 3,8. No ensino médio, os estados de São Paulo e Minas Gerais aparecem com índices de 3,9, seguidos do Espírito Santo com 3,8 e Rio de Janeiro com 3,3.

Considerando-se apenas as escolas estaduais, nas séries iniciais do ensino fundamental, o estado de Minas Gerais obteve o maior índice (5,8), seguido de São Paulo com 5,4, Espírito Santo com 5,0 e Rio de Janeiro com índice igual a 4,0. Nas séries finais, São Paulo obteve índice igual a 4,3, seguido de Minas Gerais com 4,1, Espírito Santo com 3,8 e Rio de Janeiro com 3,1. No ensino médio, o maior índice foi o obtido pelos estados de Minas Gerais e São Paulo ( 3,6), seguidos do Espírito Santo com 3,4 e Rio de Janeiro com 2,8.

Comparando apenas os resultados das escolas privadas, nas séries iniciais do ensino fundamental, o estado de São Paulo apresentou o maior índice (7,2), seguido de Minas Gerais com 7,1, Espírito Santo com 7,0 e Rio de Janeiro com 5,9. Nas séries finais, o estado de Minas Gerais obteve o índice de 6,7, seguido do Espírito Santo com 6,2, São Paulo com 6,0 e Rio de Janeiro com 5,7. No ensino médio, a maior pontuação foi obtida pelo estado de Minas Gerais (6,1), seguido pelo estado de São Paulo com índice de 5,8 e Espírito Santo e Rio de Janeiro com índices iguais a 5,7.

A maior nota média padronizada foi obtida, nas séries iniciais do ensino fundamental, pelo estado de Minas Gerais, com nota 6,01. Em seguida vem o estado de São Paulo com 5,76, Espírito Santo com 5,56 e Rio de Janeiro com 5,49. Nas séries finais, o estado de Minas Gerais continua apresentando a maior nota ( 5,31), seguido do Espírito Santo com 5,12, Rio de Janeiro com 5,07 e São Paulo com 4,94. No ensino médio, a dianteira foi ocupada pelo estado do Espírito Santo com 4,89, seguido pelo estado de Minas Gerais com 4,82, São Paulo com 4,69 e Rio de Janeiro com 4,60.

As pontuações obtidas nas disciplinas matemática e língua portuguesa apresentam o estado de Minas Gerais com as maiores pontuações em ambas: 227,73 em matemática e 203,00 em língua portuguesa. Em seguida, aparece o estado de São Paulo com pontuações respectivamente iguais a 220,55 e 196,79. O estado do Espírito Santo aparece em terceiro lugar, com pontuações 213,78 e 193,29, seguido do Rio de Janeiro com 210,83 e 192,11. Nas séries finais, continua na liderança o estado de Minas Gerais com pontuação em matemática de 264,18 e língua portuguesa 254,62. Logo após vem o estado do Espírito Santo com 257,07 e 250,16, respectivamente, seguido dos estados do Rio de Janeiro com 254,67 e 249,76, e São Paulo com 250,22 e 246,26. No ensino médio, a liderança coube ao estado do Espírito Santo com pontuações iguais a 286,96 e 278,39, respectivamente, seguido de Minas Gerais com 285,71 e 274,78, São Paulo com 278,10 e 273,68 e Rio de Janeiro com 277,01 e 268,33.

O DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

No estado do Espírito Santo, nas séries iniciais do ensino fundamental, considerando-se apenas as escolas municipais, Domingos Martins foi o município que obteve o maior índice: 6,5 para uma projeção de 6,6 em 2011. Em seguida, figuram os municípios de Itarana com 6,4, Itaguaçu com 6,1 e São Roque do Canaã com índice 6,0.

O menor índice foi o de Mimoso do Sul: 3,7 para uma projeção de 3,4.

Na Grande Vitória, o maior índice municipal nas séries iniciais do ensino fundamental foi obtido por Vila Velha ( índice 5,0 para uma projeção de 4,7), seguido de Vitória (índice 4,8 para uma projeção de 4,5), Serra (índice 4,6 para uma projeção de 4,2), Guarapari ( índice 4,5 para uma projeção de 4,1), Fundão (índice 4,5 para uma projeção de 4,8), Cariacica (índice 4,4 para uma projeção de 4,2) e Viana (índice de 4,0 para uma projeção de 4,0). Assim, apenas o município de Fundão não alcançou o índice projetado.

Nas escolas estaduais da Grande Vitória, Guarapari aparece com o maior índice (5,3 para uma projeção de 4,1), seguido de Vila Velha ( índice de 4,8 para uma projeção de 3,9), Serra ( índice 4,7 para uma projeção de 3,6), Cariacica ( índice 4,6 para uma projeção de 4,1), Viana ( índice de 4,3 para uma projeção de 3,8) e Vitória ( índice 3,4 para uma projeção de 3,2).

Nas séries finais do ensino fundamental, o município de Domingos Martins, mais uma vez, aparece com o maior índice: 5,3 para uma projeção de 5,2 em 2011. Em seguida, aparecem os municípios de Iconha, com índice 5,2 par uma projeção de 4,3 em 2009 e 4,9 em 2013 e São Roque do Canaã com índice 5,2 para uma projeção de 4,8 em 2009 e 5,0 em 2011.

Os municípios que obtiveram os menores índices foram Santa Maria de Jetibá, com índice 2,4 para uma projeção de 2,6 e Irupi com índice 2,7 para uma projeção de 3,7.

Na Grande Vitória, ainda nas séries finais do ensino fundamental, o maior índice municipal foi obtido por Fundão (índice 4,1 para uma projeção de 3,9), seguido de Vila Velha (índice 4,0 para uma projeção de 3,8), Vitória ( índice 3,8 para uma projeção de 3,6), Guarapari ( índice 3,3 para uma projeção de 3,4), Viana (índice 3,2 para uma projeção de 3,3),Cariacica ( índice 3,3 para uma projeção de 3,6) Cariacica ( índice 3,3 para uma projeção de 3,6). Assim, apenas os municípios de Fundão, Vitória e Vila Velha alcançaram os índices projetados.

Nas escolas estaduais da Grande Vitória, o maior índice obtido foi o de Fundão: 4,4 para uma projeção de 2,8. O índice 4,4 foi projetado para o ano de 2019. Em seguida, aparece o município de Guarapari, com índice 4,0 para uma projeção de 3,9, seguido de Viana, com índice 3,4 para um índice projetado de 2,6, Serra, com índice 3,4 para um índice projetado de 3,3. Os municípios de Vitória, Vila Velha e Cariacica obtiveram índices menores que os projetados: 2,5 para 2,7, 3,3 para 3,5 e 3,1 para 3,3, respectivamente.

AVANÇO DA EDUCAÇÃO?

Os resultados apresentados são incontestáveis quando a afirmação é de que eles representam um avanço na educação, como classificou o editorial do jornal "A Gazeta" de 2 de julho deste ano. O Brasil superou as metas estabelecidas para o ano de 2009. As escolas públicas apresentaram um avanço considerável na avaliação realizada. O Espírito Santo só não alcançou a meta prevista para o ensino médio, mas as escolas estaduais analisadas isoladamente alcançaram a meta estabelecida para o ano de 2011. As notas médias padronizadas demonstram evolução e as pontuações nas disciplinas matemática e língua portuguesa melhoraram.

No entanto, não se pode perder de vista o objetivo maior do Ideb: o índice nacional igual a 6 no ano de 2021, que representa a média obtida nos países industrializados. Apesar dos avanços, estamos ainda bem distantes desse objetivo: a nota média do país é 4,6 nas primeiras séries do ensino fundamental, 4,0 nas séries finais para uma projeção de 5,5 em 2021 e 3,6 no ensino médio para uma média projetada em 2021 de 5,2.

No Espírito Santo, as séries iniciais do ensino fundamental se destacam, apresentando resultados, em nível estadual e nas escolas privadas, superior ao previsto para 2011 e o das escolas estaduais, já superior ao de 2013. Nas séries finais, é necessário que até 2021 se evolua de 4,1 para 5,8 em nível estadual, de 3,8 para 5,5, considerando-se as escolas estaduais, e 6,2 para 7,4 considerando-se as escolas privadas.

No ensino médio, o desafio é ainda maior: em nível estadual, o desafio é partir de 3,8 em 2009 para 5,6 em 2021; em nível de escolas estaduais, de 3,4 para 4,9; e considerando-se as escolas privadas, de 5,7 para 7,1.

Outros indicadores como Pnad, o PISA, o IBGE, o Inaf, o Saeb mostram que, apesar dos avanços, realmente ainda há muito a ser feito. Segundo eles, apesar do Brasil ter um alto índice de crianças na escola – 97,8% - 660 mil ainda estão fora das salas de aula. O Brasil está em 54º lugar em matemática numa lista de 57 países e em 49º lugar em leitura numa lista de 56 países. Além disso, 39,5% dos brasileiros de 16 anos não concluíram o ensino fundamental, 55,1% dos jovens de 19 anos não concluíram o ensino médio e 74% da população brasileira não consegue entender um texto simples. Dados do SAEB 2007 indicam que apenas 9,8% dos alunos do 3º ano do ensino médio sabem o conteúdo esperado em matemática e 24,5%, o de língua portuguesa.

Esses dados aliados ao resultado do Ideb devem ser usados pelos gestores dos sistemas de ensino como parâmetros que orientam a melhoria do ensino. O momento, portanto, não é o de instituições privadas culparem as instituições públicas ou vice-versa pelos seus desempenhos. No Espírito Santo, a justificativa para que o índice dos alunos do ensino médio na rede privada não alcançasse a meta prevista foi, segundo o jornal "A Gazeta" de 5 de julho, assim expressa pelo superintendente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado ( Sinepe ), Geraldo Diório Filho:

O ensino médio na rede privada recebe muita gente da rede pública, principalmente, no terceiro ano, quando muitos estudantes buscam uma preparação específica para o vestibular. Como muitos desses alunos não tiveram a mesma base educacional, o resultado em avaliações de larga escala tendem a cair.

No dia seguinte, dia 6 de julho, o mesmo jornal trazia "Governo diz que rede privada
não evoluiu e abaixou o Ideb estadual", seguida de resposta dada pelo Secretário de Educação, Haroldo Corrêa Rocha, e contestações ainda do Sinepe sobre a qualificação superior dos alunos da rede privada. Em outro momento, mais uma vez o Secretário de Educação "culpa" fatores externos pelo desempenho de uma escola da rede:

Em Presidente Kennedy, houve a entrada de alunos vindos de um acampamento para a escola em meados de 2009. Isso atrapalhou o desempenho.

Felizmente, na mesma reportagem, a Secretária de Educação de Vitória, Vânia Carvalho de Araújo, justifica o mau desempenho da Escola Ceciliano Abel de Almeida afirmando que a sua estrutura física era muito ruim, "mas já foi transferida para outra unidade".

O jornal "A Gazeta" de 7 de julho noticia que "Português ainda desafia alunos, mas
apoio de pais pode ajudar", e nela, o Secretário de Estado da Educação destaca as melhorias que estão sendo feitas nas bibliotecas escolares. A reportagem termina afirmando que "todas as 458 escolas contam com acervo bibliográfico, mas a biblioteca funciona em locais adaptados em 155 delas". Esses locais adaptados, pelo que temos conhecimento, podem ser apenas alguns armários contendo o acervo a que os alunos, geralmente, têm pouco acesso até visual.

Finalmente, no jornal "A Gazeta" do dia 9 de julho a notícia de que "Estado promete
ação em escolas com nota baixa", o que demonstra que, enfim, o objetivo do Ideb foi alcançado. Ele é um diagnóstico que visa à definição de ações e estratégias para a sua superação, no caso de baixo desempenho, e análise das condições daquelas escolas ou redes que obtiveram maiores sucessos, afim de que elas sejam adaptadas a outras situações.

Por outro lado, na mesma página do jornal encontra-se a notícia: "Professores
apontam desinteresse de alunos". E o subtítulo: "Do outro lado, alunos reclamam de
infraestrutura falha e até mesmo dos professores". A culpa do fracasso parece ser sempre do outro, ou de fatores externos.

No jornal "A Gazeta" de 11 de julho, na coluna Ponto de vista, o Secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, discute o tema "Quais as lições reveladas pelo
Ideb? Na coluna, ele chama a atenção para os progressos alcançados, principalmente com os resultados dos estudantes da 4ª série que, segundo ele

permitem afirmar que a tendência de melhoria deve ocorrer de forma mais acentuada em todos os níveis analisados nos próximos anos, uma vez que os alunos estão avançando mais preparados para as séries seguintes.

Afirmando que com relação à rede estadual todas as metas previstas foram superadas, deduz que "o fato demonstra que o investimento de mais de R$7 bilhões feitos nos últimos 08 anos cumpriu com o seu papel e o resultado já é visível".

No entanto, o jornal " A Gazeta" de 20 de julho traz na folha Opinião, texto de Roberto Garcia Simões, intitulado "PH, investimentos". Nele, são apresentados dados do Pró-Gestão – Programa de Gerenciamento Institucional de Projetos, divulgado no Portal da Transparência, comprovando que os investimentos do governo estadual em estradas superam a soma destinada à educação, saúde, segurança e justiça, concluindo com a pergunta: "Esse perfil de investimentos estaduais deve continuar e avançar nessa mesma 'estrada'?"

Anteriormente, no jornal "A Gazeta" de 13 de julho, o mesmo colunista aborda o tema "Ideb: alcance e limites", em que ao discutir os resultados alcançados no ensino médio afirma:

Diante de um indicador social com
repercussão nacional desfavorável, culpabilizar ou avaliar? Quando a postura é de se avaliar, esse índice tem que ser decomposto. O que melhorou ou piorou nos ensinos público e privado? Qual a relação entre aprovação e notas nas duas disciplinas referidas?

Essa é a proposta do Ideb e deve ser a proposta de qualquer avaliação: os resultados da avaliação devem ser avaliados, para que aqueles que demonstram o alcance de objetivos pré-fixados tenham as estratégias adotadas reforçadas e divulgadas; por outro lado, aqueles que não atenderam ao previsto devem ser objeto de busca das falhas ocorridas, para garantir que elas sejam sanadas. E mesmo que as projeções sejam alcançadas, que estratégias adotar para que elas sejam superadas? E, principalmente, seguir o exemplo da Diretora da Escola Municipal Cel. Virgínio Calmon, Rita de Cássia Sirtoli Toso que, em entrevista ao jornal "A Gazeta", publicada em 18 de julho, ao ser indagada se a escola participou do Programa de Avaliação da Educação Básica do Estado(PAEBES ALFA), respondeu:

Sim. E foi muito bem em relação às demais unidades de Colatina e do Estado. Porém, percebemos que nosso 3º ano não está com um rendimento satisfatório, o que não nos agradou. Fizemos a análise para tentar mudar a
situação ( o grifo é nosso).

Rita de Cássia Sirtoli Toso é a Diretora da Escola que obteve o maior índice no Estado nas séries iniciais do ensino fundamental: 7,9 para uma projeção de 6,1, ultrapassando, já em 2009, a meta projetada para 2021, que é de 7,4. Ela obteve um dos dez melhores índices do país! E a Diretora atribui o sucesso da escola principalmente aos profissionais capacitados e comprometidos que nela atuam e vê esse resultado como algo muito importante para a escola. Mas considera que, com ele, aumenta a responsabilidade e o compromisso dela se tornar ainda maior.


 

BIBLIOGRAFIA

AVANÇO da educação. A Gazeta, Vitória, 2 jul.2010. Opinião, p.6.

ENSINO médio tem a pior nota em índice da educação básica. A Gazeta, 5 jul. 2010. Dia a Dia, p. 3.

ESTADO promete ação em escolas com nota baixa. A Gazeta, 9 jul. 2010. Dia a dia, p.7

GOVERNO diz que rede privada não evoluiu e abaixou Ideb estadual. A Gazeta, 6 jul. 2010. Dia a dia, p. 3.

IDEB: resultados opostos estão numa mesma rede de ensino. A Gazeta, 6 jul.2010. Dia a dia, p.4.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Ideb: resultados e metas. Disponível em:< http://www.inep.gov.br>. Acesso em: 2 jul. 2010.

PORTUGUÊS ainda desafia alunos, mas apoio de pais pode ajudar. A Gazeta, 7 jul. 2010. Dia a dia, p. 3.

ROCHA, Haroldo Corrêa. Comemorar os avanços. A Gazeta, 11 jul. 2010. Opinião, p. 6.

SIMÕES, Roberto Garcia. Ideb: alcance e limites. A Gazeta, 13 jul. 2010. Opinião, p. 6.

_____. PH, investimentos. A Gazeta, 20 jul. 2010. Opinião, p. 6.